20 cursos gratuitos de Harvard para fazer em casa e burlar a nova decisão de Donald Trump 36eo
Medida intensifica embate entre Casa Branca e universidades de elite dos EUA 6v30u
Em um movimento que acirra a crise entre o governo federal e instituições de ensino superior, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira, 22, a revogação da autorização da Universidade de Harvard para matricular estudantes internacionais.
A decisão, ordenada pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, implica na suspensão da certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio (SEVP), mecanismo essencial para a permanência legal de estrangeiros em instituições acadêmicas nos EUA.
Segundo comunicado oficial, a decisão foi motivada pela recusa de Harvard em fornecer registros solicitados sobre a conduta de alunos estrangeiros. Noem acusou a universidade de contribuir para um ambiente considerado “inseguro” e “hostil aos estudantes judeus”, alegando que o campus promove uma cultura de simpatia ao grupo Hamas e adota práticas de diversidade consideradas discriminatórias pelo governo.
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“Esta medida deve servir como um aviso claro a todas as universidades americanas”, declarou Noem no anúncio, reafirmando a intenção da istração Trump de endurecer o controle sobre políticas acadêmicas que, segundo o governo, alimentam o antissemitismo e promovem iniciativas ideológicas indesejadas.
A resposta da universidade veio de forma firme. Em nota pública, Harvard repudiou a ação do governo, classificando a revogação como “ilegal” e reafirmando seu compromisso com a diversidade acadêmica internacional. A instituição mantém vínculos com mais de 140 países e atualmente abriga quase 10 mil membros em sua comunidade internacional, dos quais cerca de 6,8 mil são estudantes — o que representa mais de um quarto do total de matriculados.
Nos bastidores, há crescente preocupação de que a decisão possa comprometer não apenas a excelência de Harvard, mas também a competitividade do sistema acadêmico dos EUA. Pesquisadores e docentes alertam que o esvaziamento do corpo discente internacional pode prejudicar o intercâmbio de conhecimento e a inovação científica.
Entre as reações mais contundentes, destaca-se a do professor Jason Furman, economista e ex-assessor do governo Obama. Em publicação nas redes sociais, ele lamentou a medida: “Encontrei-me hoje com um de nossos brilhantes estudantes internacionais que está se formando. Que coisa horrível e horrorosa de se fazer. Espero que seja revertida rapidamente”.
A medida marca mais um capítulo da ofensiva da istração Trump contra universidades de prestígio, que vêm sendo alvo de críticas e investigações sob a justificativa de combater ideologias progressistas e o que o governo chama de “discriminação institucionalizada”.
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