Excesso de ferro no corpo pode estar piorando a inflamação da Psoríase 506t1a

Estudo revela que o acúmulo de ferro pode agravar a psoríase. Entenda o papel da hepcidina na inflamação da pele 582l3h

14/06/2025 05:02

A proteína hepcidina pode ser o novo alvo para combater surtos inflamatórios da psoríase.
A proteína hepcidina pode ser o novo alvo para combater surtos inflamatórios da psoríase. - Depositphotos/CHROMORANGE

Um estudo recente revelou um novo possível culpado por trás da inflamação crônica da psoríase: a combinação entre ferro e a proteína hepcidina. A descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos que ajudem a reduzir os sintomas dessa condição que afeta milhões de pessoas no mundo.

Embora a psoríase não seja contagiosa, ela é uma doença de pele complexa e persistente, marcada por lesões avermelhadas, coceira intensa e, em alguns casos, até dores articulares. O impacto sobre a autoestima e a qualidade de vida é grande, tornando os avanços científicos ainda mais relevantes.

Inflamação e hepcidina: uma nova conexão 5222b

Pesquisadores observaram que níveis elevados de hepcidina – proteína reguladora do ferro no corpo – podem levar ao acúmulo desse mineral na pele. Em testes com camundongos, esse acúmulo resultou em um aumento de neutrófilos, células do sistema imune envolvidas na inflamação.

Esse excesso de neutrófilos provocou uma resposta inflamatória exagerada, característica marcante da psoríase. Com isso, a hepcidina surge como um possível alvo terapêutico para controlar ou mesmo prevenir surtos da doença.

Ferro em excesso na pele pode estar por trás da inflamação intensa em pacientes com psoríase.
Ferro em excesso na pele pode estar por trás da inflamação intensa em pacientes com psoríase. - Panyawatt/istock

Avanços e esperança para os pacientes 4s5g1d

Segundo a pesquisadora Charareh Pourzand, que liderou o estudo, manipular os níveis de hepcidina pode representar um avanço promissor no controle da psoríase. A ideia é que esse controle possa complementar os tratamentos já existentes, oferecendo mais eficácia e menos recorrência.

Ainda que a genética continue sendo um fator importante – já que pessoas com histórico familiar têm maior risco –, o novo foco em processos inflamatórios abre possibilidades práticas de intervenção.

Sintomas e manifestações mais comuns 6r6n3u

A psoríase pode apresentar diferentes formas clínicas, sendo os sintomas mais comuns: 73446v

  • Placas avermelhadas e escamosas na pele;
  • Coceira persistente;
  • Formação de bolhas com pus, especialmente nas mãos e pés;
  • Unhas deformadas ou com coloração alterada;
  • Dores e inflamações nas articulações;
  • Descamação acentuada no couro cabeludo.Com cerca de 1,3% de prevalência no Brasil e até 2% em nível global, a doença continua desafiando médicos e pesquisadores. Mas, com descobertas como essa, o futuro dos pacientes pode ser mais leve e com menos sofrimento.

 

Estudo revela gatilho para crises de psoríase 6i73n

Pesquisadores identificaram que o estresse emocional é um dos principais gatilhos para crises de psoríase. O estudo reforça a importância de cuidados com a saúde mental no controle da doença. A descoberta pode orientar novos tratamentos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Clique aqui para saber mais,