Nova regra obriga empresas a lidar com saúde mental no trabalho 4k6r2w
Empresas am a ter que mapear riscos, como assédio e estresse; nova exigência já está valendo, mas multas só a partir de 2026 6e4d4s
Entrou em vigor no dia 26 de maio a nova redação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que estabelece uma mudança importante: a partir de agora, riscos psicossociais, como assédio, estresse e sobrecarga emocional, devem ser incluídos nas ações de saúde e segurança no trabalho.
A atualização obriga todas as empresas a identificar e gerenciar esses fatores, integrando-os ao Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que já abrange riscos físicos, químicos e ergonômicos.
Primeiro ano será de orientação 6ly2n
Embora a norma já esteja valendo, o primeiro ano terá foco educativo. Até maio de 2026, não haverá multas, e a fiscalização será voltada à orientação das empresas sobre como se adequar às novas regras.
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A expectativa é que esse período sirva como uma janela de preparação, permitindo que as organizações desenvolvam metodologias de diagnóstico e construam planos de ação com base em evidências.
Diagnóstico deve ser estruturado e preventivo 2v6651
A inclusão dos riscos psicossociais no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) exige que as empresas adotem critérios técnicos e bem definidos para identificar problemas como assédio moral, pressão exagerada e conflitos no ambiente corporativo.
Não se trata apenas de reconhecer os riscos, mas de agir para preveni-los. A nova lógica prioriza o cuidado antes que os danos aconteçam, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
De acordo com dados recentes do INSS, os afastamentos por ansiedade e depressão cresceram 67% em 2024 em relação ao ano anterior, somando mais de 472 mil casos. A falta de estratégias claras nas empresas é vista como um fator importante nesse cenário preocupante.
A norma reconhece oficialmente que situações como sobrecarga, isolamento, ausência de apoio e clima organizacional tóxico representam riscos reais à saúde dos trabalhadores.
Empresas precisam agir antes do prazo final 5x505u
Apesar da ausência de penalidades no primeiro ano, o momento exige ação. Especialistas alertam que esperar até 2026 para começar a implementação pode dificultar a adaptação. Diagnosticar riscos desse tipo demanda tempo e comprometimento.
A orientação é aproveitar o prazo para planejar, formar equipes capacitadas, desenvolver instrumentos de escuta e agir de forma preventiva.
Para facilitar a adaptação, o Ministério do Trabalho e Emprego vai disponibilizar um manual técnico com orientações práticas sobre como aplicar a nova norma no dia a dia das empresas.
Além disso, uma Comissão Nacional Tripartite Temática será responsável por acompanhar a implementação e propor os próximos os da regulamentação, reunindo representantes do governo, empregadores e trabalhadores.